Entenda como funciona a evolução funcional do professor e como funciona a carreira daqueles que desejam trabalhar em sala de aula, escolas técnicas e outros setores que o professor pode atuar.
Na prefeitura, existem 3 tipos de evolução, disponíveis ao professor:
- A 1ª é por tempo;
- A 2ª é por título;
- A 3ª é o conjunto do tempo + título.
O que vai definir o que cada professor vai usar, são as vantagens que cada um oferece. Por exemplo, a evolução por tempo, conta os dias trabalhados. Já no caso da evolução por títulos, são as certificações que o professor adquire com o tempo. Portanto, são as graduações, mestrados, cursos homologados, doutorados, entre outros.
No caso do tempo + títulos; depende de uma tabela, que permite e define que você passe de uma faixa para outra. Hoje, a prefeitura possui 22 faixas que definem o aumento salarial do professor. O professor da educação infantil e fundamental I, inicia na faixa 11; e no fundamental II e ensino médio, o professor começa na faixa 13.
Após o período de 3 anos, qualquer professor pode passar para a faixa 18, dependendo das atualizações e avanço como profissional do educador. Isso depende dos títulos, cursos, e outras certificações. Já no caso da faixa 18 até a faixa 22, o professor alcança faixa por faixa. Cada evolução o professor tem um ajuste de 6,5% a cada faixa que o professor alcança.
Além disso, o educador tem a gratificação a cada 5 anos sob o salário base do professor e também a sexta parte, que é o incremento de 20% do salário base do professor após 20 anos de carreira. A média salarial que o professor consegue alcançar durante a sua evolução funcional, é de 8 a 10 mil por mês.
No Estado de SP, existem 3 tipos de evoluções:
Evolução acadêmica, não acadêmica e por prova de mérito.
- A evolução acadêmica é baseada nos cursos de mestrado e doutorado. Quando o professor obtém um desses títulos, ele tem a possibilidade de aumento salarial de 15% se concluiu o mestrado e de 20% para o doutorado.
- A evolução não acadêmica, também é baseada nos títulos acadêmicos do professor. Os cursos considerados nesse caso são: 2ª graduação, outras licenciaturas, especializações e cursos homologados EFAP.
- Já a evolução por prova de mérito, é de fato uma prova que ocorre a cada 3 anos, abordando conhecimentos pedagógicos e relativos da própria disciplina do professor. Neste caso, a possibilidade de aumento salarial é em torno de 10,5%. Na Secretaria da Educação do Estado de SP, existe também uma tabela de evoluções “verticais” (provas de mérito) e “horizontais” (mestrados e doutorados) com 64 níveis de salários em que o professor vai modulando sua carreira e evolução.
No estado também vale o quinquênio e sexta parte (gratificação a cada 5 anos sob o salário base e a sexta parte, que é o incremento de 20% do salário base após 20 anos de carreira).
No caso da evolução das escolas técnicas, acontecem a cada 2 anos. E anualmente o professor passa por algumas avaliações.
A primeira acontece pelo superior imediato, que conta 40% do peso na avaliação. A segunda, que representa 10%, é a auto avaliação. O terceiro item são os resultados indicadores, que representa 20%. Já o quarto item, que vale 30% da avaliação, depende da atualização profissional do professor, ou seja, por meio de cursos, graduação, pós-graduação, entre outros.
A promoções acontecem em 15 faixas, na horizontal, que corresponde 5% de aumento de salário do professor com base no salário.
No caso das promoções na vertical, onde são abordados em 6 níveis. Neste caso o professor pode ter uma promoção de até 12%. Ela acontece por meio da apresentação de títulos, certificados, licenciatura, conclusão de mestrados e doutorados.
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